Garoto de 13 anos comete suicídio e pais querem contar sua história

Daniel Joseph Fitzpatrick, de Nova York, EUA, de apenas 13 anos, tirou a própria vida. Sua irmã, Kristen, de 17 anos, o encontrou enforcado com seu próprio cinto. Os pais Maureen e Daniel estão arrasados pela dor.

Mas eles não querem permanecer em silêncio sobre o que aconteceu, pois o que levou seu filho ao suicídio foi o bullying.

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O garoto escreveu uma carta de despedida, que seus pais tornaram pública recentemente. Nela, Daniel descreve como seus (até então) amigos do sexto ano, de repente, se viraram contra ele, maltratando-o. “Anthony descontava tudo em mim. Todos os dias, John, Marco, José e Jack faziam bullying comigo, brigavam comigo, um dia até quebrei o dedo”, escreveu Daniel em sua carta. Eles maltratavam o garoto por causa de seu peso, de suas notas, porque ele não era tão “forte” quanto os outros garotos.

“Eu desisti… Os professores também não fizeram NADA”.

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“A história do meu filho está aí para o mundo todo ver por quanta dor ele passou”, disse o pai de Daniel em um vídeo de 18 minutos publicado em seu Facebook.

“Nenhum pai deveria ter que enterrar seu filho. Nenhuma criança deveria passar pelo que o meu filho passou.”

No video, o pai do garoto, que também se chama Daniel Fitzpatrick, condenou tanto os garotos que faziam deliberadamente bullying, quanto a escola católica, que sempre dizia ao adolescente:

“Vai ficar tudo bem… essas coisas passam”, sempre que Daniel buscava ajuda da direção.

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Daniel pai também falou diretamente aos pais dos garotos, cujos nomes seu filho escreveu na carta:

“Eu espero que vocês nunca tenham que passar pelo que minha família está passando agora. Vocês podem abraçar seus filhos todo os dias e noites pelo resto de suas vidas. Eu não posso mais.”

“Seus monstrinhos tiraram isso de mim e da minha família.”

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Nesses momentos de dor e sofrimento, a família de Daniel quer, ao abrir sua história para mundo, chamar a atenção de todos para o bullying e suas consequências, que podem ser fatais. O garoto de 13 anos não pode mais ser salvo. Mas, quem sabe, se as pessoas derem ao assunto a devida importância, outras crianças e adolescentes que passam pelo mesmo sofrimento poderão ser ajudadas, a fim de evitar uma tragédia como a de Daniel e tantas outras.

Fonte: Facebook / Daniel Fitzpatrick